Resenha: O Vendedor de Sonhos – Augusto Cury
O Vendedor de Sonhos é o segundo romance que leio do psiquiatra Augusto Cury. O primeiro que li, O Futuro da Humanidade, me agradou bastante. O Vendedor de Sonhos me agradou também, mas não tanto quanto o primeiro romance que li deste autor.
Para ser sincero, achei O Vendedor de Sonhos parecido demais (chega a parecer cópia em algumas partes) com O Futuro da Humanidade. Neste, um sociólogo que estava prestes a cometer suicídio vê seus valores e ideais questionados por um mendingo denominado “Mestre”; no outro, um estudante de psicologia vê seus valores e idéias questionados por um mendingo chamado Falcão. Em ambas as histórias os sábios se tornam aprendizes de mendingos.
Quem já leu O Futuro da Humanidade não vai encontrar muita novidade em O Vendedor de Sonhos. Algumas falas do “Mestre” chegam a ser cópias exatas das falas de Falcão, no primeiro romance do autor.
Mas, como disse, o livro até certo ponto me agradou. O Vendedor de Sonhos aborda aspectos que não foram abordados em O Futuro da Humanidade como o mundo da moda, os padrões da estética, o cuidado que (não) temos com os velhinhos de nossa sociedade, o mundo do capital, etc.
Apesar de não ser o que eu esperava, não desencorajo ninguém a lêr O Vendedor de Sonhos. Se você está pensando em lê-lo, leia.
Eliel F. Vieira
eliel@elielvieira.org
DESCONSTRUINDO por Eliel Vieira está licenciado sob Creative Commons Attribution.
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