Há alguns dias Artur Ribeiro atrás teceu vários comentários sobre meu texto “Um Cristão Pode se Tatuar?”. Como a discussão não estava chegando a lugar algum (uma vez que estávamos irredutíveis em nossas posições), eu avisei que não aceitaria receber mais comentários de Artur sobre o texto, para que a discussão infrutífera não se prolongasse e tomasse o tempo que eu (e, acredito, ele também) não tenho. Artur então, decidiu consolidar todas as suas críticas sobre minha opinião acerca da tatuagem em um único texto, que ele publicou em seu blog.



Antes de analisar seu texto, porém, serei sincero: houve outro motivo pelo qual eu encerrei minha discussão com Artur: eu não discuto com alguém que não esteja disposto a assumir que esteja errado. Qualquer texto meu está aberto à crítica de qualquer pessoa. Até comentários com palavrões eu já aceitei aqui neste blog. Porém, eu apenas alimento discussões com pessoas não dogmáticas, pois assim há crescimento e aprendizado. Apenas para citar alguns exemplos: eu estou participando de dois debates frutíferos com meu amigo Glauber (sobre a onisciência de Deus e a possibilidade filosófica de existência de infinitos reais e sobre a coerência e simplicidade da cosmovisão cristã em face à simplicidade do islamismo); exemplos sobre corte de relações também existem, como eu fiz ao ver o dogmatismo, a censura e a irredutibilidade de Danilo Fernandes (do blog Genizah) que simplesmente se negou a considerar uma crítica justa e educada que fiz a uma postagem dele.

Portanto, Artur, eu apenas vou considerar discutir com você se você aceitar a possibilidade de que você pode estar enganado. Se você não aceitar esta possibilidade, eu também não vou aceitá-la e não vou perder meu tempo discutindo com você.

Então vamos lá. Você começa seu texto, Artur, de forma desastrosa e contraditória. Ao mesmo tempo em que me chama de “sedizente cristão” você diz que “nada temos contra o autor do texto” (aliás, por que você desnecessariamente conjuga os verbos na primeira pessoa do plural quando escreve?). Você deveria questionar a cristandade de quem é hipócrita, de quem diz uma coisa e faz outra, de quem “côa um mosquito e engole um camelo” (Mt 23:24). Eu não estou sendo falso comigo mesmo por não condenar o ato da tatuagem. Da forma como o Evangelho se mostra a mim, não vejo contradição alguma. Se você pensa que vou mudar de opinião ao questionar ironicamente minha cristandade, você perde seu tempo – eu tenho consciência daquilo que sou.

Feitas as considerações iniciais, vamos começar. Nota-se, Artur, que seus argumentos no geral se baseiam no que chamamos na Lógica de “argumento do espantalho”, ou seja, a ação de criar uma imagem distorcida (para menor) daquilo que se quer refutar e então “refutá-la”. Vou citar um exemplo:

Palavras do Artur: “Estará certo o raciocínio dele? Reparemos que é muito sério o que ele afirmou. Disse que NOSSA livre expressão deve se dar CONFORME nos aprouver, isto é, segundo NOSSA preferência. Nada mais biblicamente absurdo! Mas o sedizente cristão fala ter-se apoiado na Bíblia.

Ora! Quando foi que eu disse que eu sustento minhas opiniões supracitadas na Bíblia? Eu simplesmente não disse tal coisa no texto que eu escrevi! Foi um espantalho criado pelo Artur. Eu defendo que nossa expressão deve ser dar conforme nossa preferência, pois isto para mim é algo um tanto óbvio. Preferências simplesmente não mudam por que outrem desejam que ela mude – elas existem ou não. Eu posso jurar por cima de cinqüenta Bíblias que adoro o “re-te-té de Jeová” das igrejas pentecostais, mas, se tal prática não me agradar, se este modus não estiver dentre minhas preferências, eu estarei sendo um falso se adotasse tal tipo de expressão.

Logo a seguir ao argumento do espantalho (quando você sugere que eu defendi algo que eu não defendi) você me provoca dizendo que eu não respondi a algumas de suas perguntas, a saber, as seguintes: “Daí, nós o questionamos: não é mais a vontade e gosto de Deus que prevalecem? Eis a causa de Is 55.8,9. Então, é de acordo com o que NOS der prazer, com o que NOS contentar, agradar? Não é mais conforme o que der prazer ao Senhor? Não é mais Sua vontade (Jo 4.34; 6.38) que se sobrepõe?”.

Vamos por partes: primeiro, quando a vontade de Deus e a vontade do homem se contradizem, a vontade de Deus deve sim prevalecer. Concordo plenamente com você quanto a isto. Porém, quando não há rixas ou contradições, a vontade do ser humano pode muito bem ser mantida. Vou te dar um exemplo (que vou aproveitar outra vez mais à frente neste texto): é pecado mascar chicletes? As pessoas devem parar de mascar chicletes por ser este um desejo humano? Bem, eu acredito que não. Por quê? Porque não há rixa alguma entre o “mascar chicletes” e o “obedecer a Deus”. Aqui, o "desejo humano" não contradizo o desejo de Deus, por isso não há porque limá-lo. O caso é diferente, porém, do uso indiscriminado de bebida alcoólica (que é proibido pela Bíblia). Neste caso (o da bebida) um cristão deve abrir mão daquilo que lhe agrada no intuito de eliminar a rixa existente entre a sua vontade e a vontade de Deus.

A questão não é, portanto, se a tatuagem agrada ou não ao ser humano. Fazemos em nosso dia a dia várias coisas que nos agradam (como mascar chicletes) que, em suma, não contradizem ordenança alguma de Deus. A questão é, se o ato em questão que agrada o ser humano é aprovado ou proibido por Deus. Na questão da tatuagem, porém, não há qualquer menção na Bíblia. O versículo muito usado pelos cristãos contra a tatuagem (Lv 19:28), eu provei em meu texto ser uma falácia (as passagens usadas por você, também, em nada competem para justificar sua prévia conclusão de que o ato de se tatuar é pecado).

Você até que tentou apresentar uma justifica para sua crença de que Deus condena a tatuagem. E, para ser sincero com você, sua justificativa foi desastrosa.

Primeiro você faz uma afirmação duvidosa, a saber: “SÓ ESTÁ CERTO O QUE A BÍBLIA DIZ QUE ESTÁ CERTO”. Ora, “2 + 2 = 4” é algo absolutamente verdadeiro, e que não está na Bíblia. Quer mais? “Jesus nasceu por volta do no 6 a.C” é absolutamente verdadeiro, mas se encontra fora da Bíblia. Mais? “Lula é o atual presidente do Brasil” é absolutamente verdadeiro, e não se encontra na Bíblia. Existem milhões de coisas certas e verdadeiras que encontramos fora da Bíblia. Jamais foi a intenção da Bíblia dar-nos respostas a todas as questões pertinentes ou não-pertinentes em todas as áreas de estudo. Quem infelizmente faz isso são os nossos irmãos da Igreja Cristã Maranata que, para saber se devem fazer frango frito ou lasanha no almoço, eles buscam resposta na Bíblia (eu namorei uma moça da Igreja Maranata e a vivência com pessoas desta denominação comprovou isto).

Então vamos ao ápice do seu texto, seu argumento que (segundo você pensa) aponta o porquê Deus condena a tatuagem. Seu argumento toma a seguinte forma resumida (na forma de silogismo, com premissas e uma conclusão):

- A Bíblia diz que as coisas para Deus devem ser exclusivas a Deus;
- O ato de se tatuar não é exclusivo a Deus;
- Logo, não se pode ser biblicamente aceita.

Você argumenta que, pelo fato do ato de se tatuar não ser exclusivo ao louvor a Deus, ele não pode ser usado com este fim. Mas, como eu argumentei nas respostas que já dei a você, seu argumento implica a veracidade de um monte de estranhezas. Por exemplo: a impressão de papéis não é feita exclusivamente para o louvor a Deus (voltarei a este ponto mais à frente), sendo assim, não se poderia imprimir a Bíblia (pois “imprimir papel” nunca foi exclusivo ao louvor a Deus). Também não poderíamos ter um carro, pois o “dirigir um carro” nem sempre é usado por propósitos cristãos. Também não podemos ver TV, pois a grande maioria das coisas que lá vemos não louva a Deus (aliás, um monte de compatriotas assembleianos seus ainda pensam assim em relação à TV). Não podemos também mascar chicletes, pois o “mascar chicletes” na grande maioria das vezes não louva a Deus.

Por fim, um argumento óbvio: todos nós utilizamos nossa linguagem para louvar a Deus. Porém, isto não deve acontecer, pois a nossa língua portuguesa não é exclusiva de louvor a Deus e, conforme suas palavras, só se pode usar coisas exclusivas a Deus quando louvá-lo.

Eu poderia citar milhões de exemplos. Ouso te dizer que: TUDO (e absolutamente tudo) que o cristão usa quando se dirige a Deus em adoração não é totalmente exclusivo de adoração a Deus. (Tente me apresentar uma evidência em contrário)

Você comete, Artur, o gravíssimo erro de confundir o “meio” com o “objetivo”. Por que podemos usar nossa linguagem ao louvarmos a Deus? Pois ela, em si mesma, não carrega objetivo algum. Ela é apenas um “meio”. Você pode usá-la como “meio” de louvar a Deus (objetivo) ou como “meio” de ofender alguém (outro objetivo). A internet é outro exemplo: você pode usá-la como “meio” para pregar o evangelho (objetivo) ou como “meio” de acessar pornografia (outro objetivo). A internet ou a linguagem, em si, porém, não possuem nada de errado ou de certo. São apenas “meios”. São os “objetivos” que devem ser considerados santos e louváveis ou não.

Com a tatuagem, Artur, é o mesmo. Ela não é um “objetivo”, ela é um “meio”. Não há nada de intrinsecamente errado ou profano nela. Tatuagem simplesmente é colorir a pele. O que de intrinsecamente profano tem nisto? Ela é apenas um “meio”. Você pode usá-la para honrar a Deus, como também pode usá-la para outros fins. Mas o “tatuar” em si, nada tem de correto ou de errado.

O que “não agrada” a Deus, Artur, são alguns objetivos específicos que temos. Em contrapartida, o que “agrada” a Deus também são outros objetivos específicos que temos. Os “meios” (como a linguagem, o acesso à internet, a impressão de papel, o uso de automóveis, ou o ato de se tatuar) em si não são nem bons nem ruins.

Após apresentar seu argumento falacioso, você aconselha seus leitores a abandonar “a tatuagem com desculpas esfarrapadas, dizendo que deixar de aceitá-la é sinal de preconceito, de tradição, disso ou daquilo”. Eu não entendi o que você quis dizer, pois, em suma, tatuagem não se abandona. Quem for tatuado não pode virar para sua tatuagem e falar “oi tatuagem, sabe de uma coisa?, eu me cansei de você, não me acompanhe mais”. E quem não for tatuado, não há o que abandonar. Muito confuso o que você disse.

A seguir você cita o Ciro Zibordi, para os escritos do qual minha opinião é ambígua. Li seu livro “Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria” e, ao mesmo tempo em que gostei de alguns trechos, em outros eu pude apenas rir, tamanha são as idiotices que ele escreveu. Apenas para ser breve, a “crítica” dele sobre Filosofia pode ser refutada com facilidade por um aluno que estudou Filosofia no Ensino Médio. E mais, se por um lado você pode apresentar pastores que corroboram o que você diz, por outro lado eu também posso apresentar pastores que sustentam a minha opinião.

A seguir você conduz a questão da “tatuagem” para outros ritmos musicais, dizendo que “Da mesma forma que não devemos nos apropriar do rock, samba, MPB para o louvor a Deus em Sua casa, não devemos nos tatuar. Isso por quê? Por uma única razão: o que fazemos para Deus realizemos com exclusividade, SE QUISERMOS QUE DEUS RECEBA NOSSA OFERTA COMO CHEIRO SUAVE!”. Minha resposta é a mesma: o samba, o rock, a MPB ou qualquer outro estilo musical, em si mesmo, não é ruim ou bom. Os estilos musicais são “meios”, não “objetivos”. João Alexandre é um dos compositores cristãos com maior história no Brasil e toca MPB; a maior influência musical do Grupo Logos, é a musica brasileira popular. Acaso são estes grupos e cantores (cujas músicas são muito cantadas até mesmo nas "assembléias") servos do diabo, ou "sedizentes" cristãos?

Qualquer estilo musical é um “meio”, e os meios em si não são bons ou ruins. São os “objetivos” (aquilo que se faz com o meio) que são definidos como “sacro”, “humano” ou “profano”. Vou te dar um exemplo: o mesmo estilo (Rock) pode trazer em seu conteúdo letras profanas como “Você segue a seu Deus como um cachorro” (Gorgoroth), letras comuns e humanas como “Não sei se sou caça ou caçador” (Angra) e letras de adoração a Deus, como “As vestes ficaram limpas, pelo sangue que escorreu da Destra do Pai: Santo Filho de Deus” (Post Trevor). O que isto me diz? Simples: que o estilo musical em si não diz nada. Ele pode ser usado de forma santa ou de forma profana. O que Deus condena é o que você faz com a música, não a música em si.

E nem adianta vir com sua ladainha de exclusividade. Já mostrei N exemplos de que as coisas que utilizamos (como a própria linguagem, como exemplo mais óbvio) não são exclusivas de louvor a Deus. Vale lembrar, aliás, que nem a Bíblia foi composta totalmente para louvor a Deus. O livro de Cantares, por exemplo, não possui nem de longe o intuito de louvar a Deus. (ou você acha que Salomão estava se referindo a Deus quando ele falou dos “peitos tão deliciosos como o fruto da videira”?)

A seguir você assevera que “a Bíblia condena, sim, a tatuagem da forma como ele acha ou 'crê' que Deus se alegra ao ver alguém usando uma”. Por qual razão? Pelo argumento falho da “exclusividade” – que eu já provei ser falso.

Depois de algumas coisas nonsense ditas por você, você diz algo interessante que eu concordo: “Entendemos que, a partir disso, algumas perguntas devem ser feitas acerca do uso de tatuagem (com ou sem mensagens "cristãs"): é conveniente?, é edificante?, é pura?, possui virtude? é de boa fama?, é amável?, traz louvor a Deus? etc.”.

Não apenas sobre se tatuar, mas sobre qualquer coisa que vamos fazer temos antes que nos fazer estas perguntas. Eu mesmo que estou defendendo a não-pecaminosidade da tatuagem não tenho tatuagem alguma. Por quê? Porque eu sei que ter uma pode me prejudicar profissionalmente. Eu não tenho uma tatuagem porque não me convém, agora, ter uma.

Depois de dizer algo produtivo, no entanto, você “pisa na jaca” e diz besteira novamente. Olha só o que você diz: “Antes de continuar, se alguma resposta a essas questões (baseadas nos versículos por último citados) for não, ISSO JÁ SERÁ MAIS QUE SUFICIENTE PARA A BÍBLIA CONDENAR A TATUAGEM outra vez, isto é, além da falta de exclusividade.

Você está simplesmente errado. Leia atentamente o trecho de I Coríntios cap. 8. Lá Paulo deixa claro que comer alimentos consagrados a ídolos não é pecado, mas enfatizou que não convinha comer tais alimentos caso algum irmão inexperiente na fé estivesse por perto. Ou seja, um caso de “não convém” que não é “pecado”. A ato de se tatuar (assim como o "comer alimentos consagrados a ídolos) pode não ser conveniente de ser feito, porém, isto não implica que o ato é pecado de forma alguma.

Por fim, sobre a parte “Louvor” do seu texto, você apenas defende o mesmo argumento da exclusividade, que já provei ser errôneo. Mas você comentou meu contra-argumento da impressão do papel (que eu já havia citado nos comentários ao meu primeiro texto), porém, como vemos, você apenas atacou um espantalho, novamente. Veja o que você diz:

O irmão veio então com uma comparação no mínimo esquisita, perguntando: já que Deus quer exclusividade, o papel que usamos para as coisas, inclusive para a impressão da Bíblia, é pecaminoso. Procuramos lhe responder: de onde você tirou a ideia de que o papel é pecaminoso?

Novamente: eu não disse tal coisa. Eu não disse que o papel é pecaminoso. Isto ou você inventou, ou você se fez de bobô, ou você não me compreendeu por falta de inteligência, pois eu fui muito claro. Vou apresentar o argumento novamente. Você disse que só pode ser santo aquilo que é EXCLUSIVO a Deus. A impressão de papel, porém, não é exclusiva a Deus. Nunca foi. Imprime-se hoje desde Bíblias a cartões da Mega-Sena; de revistas de escola dominial a revistas pornográficas. O ato de se imprimir papel não é exclusivo a Deus, portanto, eu argumento, como podem nossas Bíblias santas serem forjadas sobre tão não-exclusivo (e, de acordo com sua lógica, profano) ato?

A seguir vi outro erro tendencioso no que você escreveu: “Dissemos: o irmão sabe ler mesmo? Vemos que o amado extrai da leitura apenas o que lhe apraz, como os comentários elogiosos que nos precederam. Atitude triste!”.

Muito pelo contrário, caro Artur. Quem parece ler apenas o que lhe apraz é você. Pois neste texto você apenas colou o que você já tinha escrito quando comentou meu texto sobre a tatuagem. E para a maioria de seus questionamentos eu já havia provido resposta. Além de ter feito questionamentos a você que você simplesmente ignorou. Isso sem contar que você atacou espantalhos quando “analisou” minhas argumentações.

Quer mais desonestidade? Peguemos a seguinte frase: “Por favor, fiquemos com a Bíblia, e não com certos autores que querem mais é vender e agradar ao próprio umbigo do que louvar a Deus!”. Você insinuou que quem escreve à favor da tatuagem ou a favor do uso de estilos musicais culturais para louvor a Deus são pessoas que querem apenas “vender e agradar ao próprio umbigo”. Ora, que tamanho julgamento! Você acaso leu alguma das obras? Se não, simplesmente cabe a boca (neste caso, cale o dedo). Não se comenta aquilo que não se leu (lembre-se que você me acusou de ter feito exatamente isto). Em minha opinião, o Ciro Sanches se enquadra muito mais nesta definição do que qualquer outra pessoa, afinal, ele vive à custa de escrever livros criticando e contando piadinhas sem graça sobre os evangélicos. Ciro critica um monte de "Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria", mas ele mesmo vive um “Evangelho Criticocêntrico”, que só sabe criticar quem está “no alto” para ganhar IBOPE. (Detalhe: eu já li obras do Ciro. Eu posso criticar).

Aqui termina meu texto. Ele ficou maior que o seu, e abrangeu todo o seu conteúdo. Não deixando escapar ponto algum e, ainda por cima, não atacando espantalhos. Espero que você reflita e pergunte a si mesmo se o Deus para o qual o exterior nada conta (I Sm 16:6-7), que não julga conforme as aparências (Jo 7:24) se preocupa tanto assim com desenhos coloridos que possamos vir a fazer em nossa pele (ainda mais quando tais desenhos glorifiquem Teu nome, com mensagens de adoração!).

Caso você venha a me responder, Artur, favor fazê-lo na forma de texto. Poste abaixo apenas uma notícia do tipo “Escrevi uma resposta a você, o link...”. Comentários em excesso de uma mesma pessoa em uma mesma postagem atrapalham a contabilidade dos comentários no blog, e a estética do mesmo.

Um abraço,

Eliel Vieira
eliel@elielvieira.org
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DESCONSTRUINDO por Eliel Vieira está licenciado sob Creative Commons Attribution.


4 comentários:

Eliel, no blog dele voce disse que avisaria quando ele respondesse.

Acho que voce esqueceu.

Caro Excêntrico,

Eu não esqueci. Eu fui ao blog dele e deixei um comentário anunciando que tinha escrito a tréplica.

Por alguma razão, entretanto, infelizmente o Artur achou proveitosos não publicar o comentário. Como não há nenhuma referência no blog dele ao meu blog, poucas pessoas lerão minha tréplica a ele.

Enfim, fazer o que não é!?

Abraço!

Eliel,


Gl.2.4-5 E isto por causa dos falsos irmãos que se entremeteram com o fim de espreitar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus e reduzir-nos à escravidão; 5aos quais nem ainda por uma hora nos submetemos, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós.


Li a primeira postagem, e tb um pouco sobre o debate que houve entre Artur e vc a respeito do tema proposto.


Faço apenas uma ressalva: É que nos resguardemos, e tomemos o cuidado de não escandalizarmos akeles que ainda são imaturos na fé.

Deixo duas passagens:

Rm.14.1-2 - Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões.


Tito 3:9 Mas NÃO ENTRES em questões loucas, genealogias e contendas, E NOS DEBATES ACERCA DA LEI; PORQUE SÃO COISAS INÚTEIS E VÃS.
(já passaram essas coisas... rsrs)


Tô contigo!
Abraços
Davi

Na boa, quero escrever como vc quando eu crescer! rsrs

Sou cristã, tenho 2 tatuagens [a mais recente, uma pomba branca representando o Espírito Santo que, eu creio, habita em mim].
Nunca acreditei que isso iria ferir o coração de Deus, pois, em minha concepção, Deus conhece a intenção do meu coração.
Também não gosto de usar versículos soltos e descontextualizados, mas gostaria que Aquele a quem amo estivesse GRAVADO em minha pele, assim como sei que estou GRAVADA nEle (Is. 49: 16)...