segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Skoob Sorteia 10 Livros!

O site SKOOB está sorteando 10 livros em Dezembro. Para participar é muito fácil: basta acessar o link abaixo, se cadastrar no site (vale a pena) e torcer. Após se cadastrar no site você terá acesso a uma página com as regras da promoção.

Não perca tempo, dia 27 acontecem os sorteios e quanto mais rápido você se cadastrar, mais chances você tem de ganhar (você entenderá a razão após se cadastrar).

O link para participar do sorteio é: http://www.skoob.com.br/promocao/codigo/35082.


Eliel Vieira
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domingo, 13 de dezembro de 2009

Diálogo com um Advogado

Há cerca de duas semanas, na livraria Paulus (BH/MG) tive o seguinte diálogo com um advogado que estava lá "se achando":

Advogado: .... não, mas o termo em grego dá outra idéia completamente diferente.

Eliel: Você está certo (disse isso só para entrar assunto).

Advogado: Você sabe grego?

Eliel: Algumas coisas.

Advogado: Ah tá... Eu sou advogado e como foi por causa dos gregos que os advogados surgiram, estudamos grego na faculdade. Você faz direito?

Eliel: Não! Faço "Comércio Exterior", mas gosto e Filosofia por prazer. Até me aconselharam a fazer Direito, mas não gosto de advogados...

Advogado: Ora, por que?

Eliel: Não sei se é seu caso, mas os advogados que eu conheço são pessoas prepotentes que se acham em um nível superior às demais. Os corredores próximo às salas de Direito nas universidades são os mais nojentos que existem.

Advogado: Você não está sendo justo. Existem pessoas prepotentes em todas as áreas de trabalho, inclusive na sua.

Eliel: Sim, mas esta não é a razão principal. O problema é que eu realmente gostaria de defender a mim mesmo em um tribunal se um dia eu precisar. É extremamente desagradavel a mim ter que pagar a alguém para fazer aquilo que eu tenho plenas capacidades de fazer.

Advogado: Isto é apenas aparentemente bom, mas não é... não se pode trazer sentimentalismo ou qualquer tendência para dentro de um tribunal. As argumentações expostas devem ser fundamentadas à parte de qualquer tendência prévia.

Eliel: Mas esta "tendência prévia" sempre ocorre. Nenhum advogado defende um cliente sem antes estar comprometido com o objetivo de satisfazer os objetivos dele.

Advogado: Bem, se você conhece o mínimo de Filosofia deveria saber que foram os gregos que fundaram o exercício advocacional.

Eliel: Não creio que invocar os gregos seja algo proveitoso para defesa do seu ponto. Os advogados de hoje são os "sofistas" gregos do passado. Pessoas que pouco se importavam com a verdade, mas queriam apenas usar de sua arguição para enriquecer, defendo aqueles que não tinham dinheiro para pagar. Uma das razões que levaram Sócrates a julgamento foi sua posição contrária à prática sofista.

Advogado: Sim... e Sócrates foi condenado.

Eliel: E você tem orgulho de sua profissão ter privado a humanidade de um dos seus maiores pensadores?

Advogado pensa por alguns instantes e diz: Não são todas as pessoas que sabem argumentar como você, portanto os advogados sempre serão necessários à socidade.

Como não estava querendo render o assunto, concordei e mudamos de assunto...


Eliel Vieira
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Carta de Agradecimento ao Flanelinha Kalil

Prezado freguês (e agora flanelinha) Alexandre Kalil,

Talvez você esteja se perguntando a razão do destinatário desta carta seja você. A pergunta é justa, afinal, em face do sentimento de gratidão que tenho no momento escrever a apenas uma pessoa é pouco, mas, sendo você o representante-mor da “Freguesia Atlético Mineiro”, acho que agi bem.

Nosso presidente Zezé Perrela já o fez, mas eu gostaria também de publicamente lhe agradecer por ter segurado a vaga de classificação para a Libertadores para o Cruzeiro.

Foi um ano difícil para nós. Após dois anos de planejamento, perdemos o título da Libertadores em casa, de virada, para um time da Argentina. Muitos de nós ficaram cabisbaixos, tristes, desamparados, querendo ardentemente que o ano findasse o mais rápido possível. Estávamos incrédulos que algo de bom poderia vir em 2009, após a dolorosa perda na final. Mas estávamos errados. Nosso maior freguês nos fez um favor que nenhum de nós esperava: guardou nossa vaga com cuidado e lealdade. Por mais de 85% do campeonato vocês cuidaram da vaga para nós e, no momento certo, pisaram no freio deixando Cruzeiro e Internacional passarem vocês.

E não apenas por causa de classificação! De um jeito ou de outro a classificação para a Libertadores era algo que todos os cruzeirenses sabiam ser possível (conhecemos e confiamos em nosso time). Mas o jeito como aconteceu (com direito a “O galo vai ser campeão” faltando 7 rodadas para o campeonato acabar), foi demais! Não poderia ser melhor.

Não tinha jeito mais “atleticano” de se terminar um campeonato da forma como vocês terminaram, com aquela “massa enorme” nas arquibancadas contra o Corinthians no jogo em que, de acordo com o Mario Henrique da Itatiaia, seria o jogo do bi-campeonato (fonte) atleticano, o segundo título importante de vocês em 101 anos de história.

O “Freguesia Atlético Mineiro” provou ser não apenas um freguês fiel, mas também um flanelinha leal, além de qualquer expectativa da torcida cruzeirense.

Sendo assim, Kalil, gostaria publicamente de lhe agradecer e dizer que vamos retribuir os favores prestados. Um dos favores nós já lhes pagamos: seguramos e entregamos a vocês a vaga na Copa Sul-Americana. Esta limpinha e pronta para vocês a disputarem e a entregarem na primeira fase como sempre fizeram. Ademais, prometemos que vamos sempre manter vocês como nosso freguês mais especial, cliente VIP.

Também, para não ficar muito discrepante o número de vitórias do Cruzeiro para vossa Freguesia (entendo que ficar três anos sem nos vencer é lealdade demais), prometemos que no próximo ano entraremos com time reserva novamente em algum dos clássicos do Campeonato Brasileiro (pois estaremos fazendo jus à vaga que vocês seguraram para nós), e ainda vamos forçar uma expulsão aos 10 segundos de jogo, para que, assim, vocês estejam mais ou menos ao nosso nível e consigam nos vencer, e possam se alegrar cantando ao final do jogo “o freguês voltooooo-ou”.

Obrigado por tudo Kalil! Você me fez dar muitas gargalhadas neste fim de ano!

Sucesso em 2010 na Sul-Americana!


Eliel Vieira
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sábado, 5 de dezembro de 2009

Crítica a Danilo Fernandes: Sobre a Morte de Leila Lopes

Danilo Fernandes, editor GENIZAH (blog que possui convergências de temas abordados e objetivos em alguns pontos em relação a este) achou proveitoso escrever um texto esta semana sobre a morte de Leila Lopes. Um texto que representa bem o perigo a que um crítico pode chegar – o de deixar de transparecer em si a imagem de Cristo.

Ao final de cada postagem no GENIZAH, lemos que “discordar não é problema, é solução, pois redunda em aprendizado!”. Após ver a postura de Danilo de chamar as críticas ao seu texto (foram poucas críticas e, penso, justas) de “desaforos”, eu começo a ter minhas dúvidas sobre se esta frase presente ao fim de todas as postagens do blog é, de fato, verdadeira ou não.

Pessoalmente não tenho nada contra o Danilo, eu não o conheço. Gosto de seu blog, leio-o sempre, mas, nos meus direitos racionais, acredito que ele foi bastante infeliz com esta postagem sobre a morte de Leila. O presente texto é uma crítica a Danilo Fernandes em razão de seu infeliz texto. Se a incentiva à crítica por parte do GENIZAH é verdadeira, esta crítica não pode ser tratada como “desaforo” como Danilo fez com as demais críticas que recebeu.

Pois bem, vamos ao caso. Em razão da repentina morte de Leila Lopes você, Danilo, apresentou alguns fatos conjeturando duas coisas: a primeira, se enquanto viva Leila se converteu verdadeiramente ou não; e a segunda, se ela foi ou não salva em face de sua morte. Tais conjeturas denotam, em minha opinião, julgamento.

Danilo discorda, em sua resposta a um dos comentários recebidos ele diz que “Não há um pingo de julgamento de minha parte a esta moça”. Tal afirmação eu penso não ser honesta. Se não há julgamento explícito, implicitamente tal julgamento ocorre já no título da postagem.

Seu texto se chama “Morre Leila Lopes pensando que vai para o céu”. Ora, o título de seu texto já deixa claro a sua opinião de que Leila estava enganada por achar que iria para o céu após sua morte, e isto implica julgamento.

Discorda? O que você diria sobre uma reportagem futebolística com o título de “O Palmeiras está achando que vai ser campeão” e que, em seu conteúdo, vissemos apenas “fatos” que supostamente contradigam a possibilidade de o Palmeiras de fato ser campeão? Ora, eu diria que o autor pensa (ou torce para que) o Palmeiras não seja campeão.

O caso do seu texto, Danilo, é o mesmo. O título e o conteúdo de seu texto sobre Leila Lopes mostram implicitamente (eu penso que mostram explicitamente) que você não acredita na salvação, ou na sinceridade da conversão de Leila Lopes. Percebe-se no título de seu texto até certo tom de deboche sobre a “certeza” de Leila de que vai para o céu. Não sei se os demais leitores do seu blog perceberam isto, mas a mim o deboche é mais que evidente.

Agora, será que debochar uma pessoa que morreu tão cedo de uma doença desconhecida é algo cristão de se fazer? Talvez você diga que não houve deboche, mas, mesmo assim, será que conjeturar sobre a salvação ou condenação de uma pessoa que acabou de morrer é algo digno de se fazer?

Danilo conclui sua postagem dizendo que “Finalmente, eu não estou sentenciando o fim eterno de ninguém! Não me arvorei este direito! Reparem bem no que está escrito! Apenas ofereci um fato ilustrado pelos próprios depoimentos da pessoa. A conclusão é de cada um”.

As questões que levanto aqui são: seria uma postura cristã expor fatos e depoimentos de uma pessoa que acabou de morrer, por em xeque (com certo tom de deboche) a certeza de salvação desta pessoa, para a partir disto extrair algum ensinamento teológico? Você diz que “A conclusão é de cada um”, mas, será que devemos, como cristãos, expor as ações de uma pessoa que acabou de morrer para assim retirar “conclusões”?

Eu acho que não. E não porque “a cultura nacional tenda a santificar quem morre” como você disse, é por questão de bom senso mesmo, de respeito, de "evangelicidade". Até onde eu sei, as pessoas que tiram conclusões sobre a vida pessoal de outras pessoas baseando-se em suas ações pessoais são “fofoqueiras”, não “cristãs”. Com todo respeito, seu texto se enquadra mais à categoria “fofocas da semana” de uma revista de conteúdo sensacionalista do que a um texto bíblico. Pergunte-se a si mesmo se Deus escolheria seu texto (que expõe e cutuca as feridas de uma pessoa que acabou de morrer) para entrar na Bíblia. Quando eu escrevo qualquer coisa eu me pergunto algumas coisas tais como “qual é a relevância disto que eu estou escrevendo?”, “estou escrevendo algo justo?”, “estou sendo sincero?”, “Deus tem orgulho ou vergonha disto que acabei de escrever?” e “Deus escolheria tal texto para entrar na Bíblia?”.

Que fique bem claro que eu não estou entrando no mérito de a Leila ter sido ou não uma cristã sincera enquanto viva. Não entrei, nem quero e nem vou entrar neste mérito. Isto é completamente indiferente, pois, independente do que ela tenha feito no passado (erros que Danilo como mais perfeito acusador fez questão de citar), convenhamos, tempo e oportunidade para se arrepender foi o que ela mais teve.

O mérito que estou discutindo aqui é a atitude de expor as atitudes passadas de uma pessoa que acabou de morrer e questionar, seja com deboche ou não, a certeza que esta pessoa tinha de que ia para o “céu” após sua morte. Isto, em minha opinião, é completamente ridículo. É sensacionalismo barato. Assemelha-se à fofoca sobre a vida alheia. É, concluindo, um tremendo e infeliz erro.

Em suma, Jesus Cristo não agiria como você agiu. Talvez Jesus tenha dado as costas para nós críticos e tenha estado com Leila durante o período da doença de Leila. Talvez Jesus tenha se compadecido do sofrimento de Leila e tenha pensado: “Minha filha, eu te perdôo, já já nos encontraremos e você terá paz”.

Como chamei atenção no primeiro parágrafo desta crítica, seu texto exprime o perigo a que um crítico pode chegar: o erro de se achar digno de tecer opiniões até mesmo sobre aquilo sobre o qual não somos dignos de opinar. Não temos o direito de opinar sobre a sinceridade das pessoas. Também não temos o direito de conjeturar se uma pessoa foi ou não salva uma vez que ela fez X, Y ou Z enquanto viva, pois, em suma, pecadores todos nós somos, e todos (absolutamente todos) somos carentes da mesma Graça, e todos (absolutamente todos) têm o mesmo acesso a Ela se quiser.

Espero que entenda esta crítica como uma repreensão amiga, não como “desaforo”. Publique-a em seu blog se quiser, comente-a se quiser, questione-a se quiser, responda-a se quiser, mas, o mais importante, reflita sobre o que você fez, pois o pouco que eu conheço sobre o Evangelho me diz que você foi bastante infeliz com este texto.

Em Cristo, aquele que disse que jamais devemos julgar nosso próximo (Mateus 7:1), e que devemos agir para com o próximo da maneira pela qual gostaríamos que outros agissem para conosco (Mateus 7:12).

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Detalhe interessante:

O primeiro comentário sobre esta postagem foi feito pelo próprio Danilo Fernandes. O comentário foi deletado pelo autor. Infelizmente eu confiei em sua sinceridade e não dei "print" no seu comenário no qual ele simplesmente dizia algo como "não vou publicar este comentário no meu blog".

Danilo mostrou ser pior do que aqueles que ele critica. Sendo um pouco mais sincero, Danilo provou ser um tremento idiota. Uma pessoa que adora criticar mas não suporta críticas. Alguem que se acha acima da verdade. Uma pessoa que não traz enriquecimento algum ao Evangelho.

Diversos comentários (todos respeitosos) foram enviados ao blog Genizah e todos (absolutamente todos) foram recusados.

E não apenas comentários meus. O Hugo (que comentou nesta postagem) também teve suas críticas censuradas.

Fiquem de olho pessoal...



Eliel Vieira
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